Centro Luz da Verdade

Centro Luz da Verdade

Bartolo Damo

Bartolo Damo

Vânia Arantes Damo

Filha de Alceu Arantes e Maria Martins Arantes. Nascida em Mote Alegre de Minas, Minas Gerais, em 30 de junho de 1950. Aí estudou, formando-se como professora do Ensino Fundamental, no antigo normal. Casou-se com o médium Sr. Bortolo Damo, discípulo de Jeronymo Candido Gomide (1), em 1970, mudando-se para a cidade de Palmelo, Goiás. Constituíram família, tiveram três filhos e, até outubro de 2004, cinco netos. Iniciou-se na atividade espírita, desde criança, trabalhando com evangelização infantil, mocidade e movimentos de assistência fraterna. Em 5 de novembro de 1969, recebeu, mediunicamente, sua primeira mensagem psicografada, intitulada “Paciência”. E, a partir daí, não parou mais. Na atualidade, está aposentada profissionalmente e dedica-se às atividades do Centro espírita Luz da Verdade (CELV) no seu todo. Cidadã palmelina, engajada em todo tipo de assistencialismo, também realiza noticiário espiritual sob a coordenação do espírito Joaninha Darque, que tem sido mensageira de paz e esperança em favor de quem sofre. São mais de 5000 psicografias, mensagens, orientações e notícias por ano, portadoras de consolo e paz a quem busca! Graças a este trabalho, surge aqui este livro sobre colônias espirituais. (1) Mais conhecido como Jeronymo Candinho, fora discípulo do Apóstolo da Caridade, Eurípedes Barsanulfo, famoso médium de Sacramento , Minas Gerias.

Juventude

Juventude

100 ANOS DE CHICO XAVIER

quarta-feira, 16 de junho de 2010


Nascido em 18 de janeiro de 1888, na cidade de Sacramento, JERÔNIMO CÂNDIDO GOMIDE, carinhosamente conhecido como JERÔNIMO CANDINHO, construiu uma cidade, tendo por fundamento, os princípios da Doutrina Espírita.
Na infância, conheceu o Mestre EURÍPEDES BARSANULFO, tornando-se um de seus alunos e discípulo dos mais fervorosos, vindo até mesmo a substituí-lo após o seu desencarne, como um dos pilares de sustentação do movimento espírita. Com ele, aprendeu a desapegar-se dos bens materiais e a usar a sua mediunidade.
Jerônimo Candinho, era filho de um rico fazendeiro mineiro. Seu pai era um homem relativamente bom, mas quando desafiado em sua autoridade, mandava matar sem qualquer remorso. Assim, desde cedo, aprendeu com seu pai a ser temido e respeitado, afirmando sempre que não tinha medo de nada na vida.
Vivendo em um meio inóspito, rude, às vezes cruel, onde se matava por um sorriso ou por uma careta, este homem de um metro e oitenta, começou a dar consultas espirituais, receitas e a tratar de loucos varridos. Sua fama espalhou-se com a notícia de curas consideradas impossíveis. Foi ele quem deu as instruções à família Branquinho, de como construir o rancho de sapé na Fazenda Palmelo, que mais tarde seria a sede do Centro Espírita.
Casou-se com FRANCISCA BORGES GOMIDE, carinhosamente chamada de D. Chiquinha. Transferiu-se definitivamente para a Fazenda Palmelo, iniciando o atendimento e as consultas.
Jerônimo Candinho, possuía normalmente uma carranca fechada, que assustava aqueles que não o conheciam e quando queria, aqueles que conviviam com ele. No entanto, de todos invariavelmente, o que se ouvia era se tratar de um homem inigualável em coragem e bondade. Muito justo e super disciplinado. Possuía um poder de cura extraordinário, o qual encarava com muita modéstia e humildade. Era amigo íntimo de vários sacerdotes católicos. Não atacava ninguém, mas defendia com a própria vida o que considerava verdade e justiça. Era pobre e trabalhava como celeiro, fazendo arreios para cavalos. Trabalhou em sua profissão até poder ser sustentado por seus filhos, já formados em profissões diversas, podendo assim, se dedicar integralmente ao desempenho de sua missão. Afirmava ser o AMOR em serviço aos semelhantes o principal objetivo de nossas vidas. Pregava o Evangelho com ardor e simplicidade, para que todos entendessem.
Palmelo, de simples Fazenda, a partir de 2 de fevereiro de 1929, começou a ganhar incremento, em virtude da fundação, naquele local, do Centro Espírita "Luz da Verdade". Assim ao contrário do que ocorreu com a maioria das cidades brasileiras, que tiveram seu nascimento à sombra de uma modesta capelinha católica, Palmelo teve suas raízes em outro sentimento religioso: a Doutrina Espírita.
A cidade de Palmelo, típica do interior, distando 200 Km de Goiânia, se diferencia das demais no seu aspecto exterior por conter em sua praça principal, não a presença de uma Igreja, mas de um Centro Espírita.
A população palmelina se constituiu de enfermos e desequilibrados que lá chegaram e não quiseram mais sair. Eram pessoas simples e hospitaleiras, honestas e muito sinceras. Todos se ocupavam com alguma coisa, seja da agricultura ou do comércio.
Jerônimo Candinho fundou em Palmelo, no ano de 1953, o Sanatório Espírita Eurípides Barsanulfo; o Dispensário Espírita e o Ginásio Espírita. Foi pioneiro na instalação do mobral no Brasil pois não concordava com o analfabetismo no Brasil e foi também o primeiro Prefeito de Palmelo, após o Decreto 1274 de 14 de dezembro de 1953, reconhecendo e declarando confirmado o quadro territorial desta Unidade da Federação Brasileira. Recusou por várias vezes o cargo de Deputado, afirmando ser o seu trabalho espiritual, muito mais importante.
Este homem integro e bom, foi um dos maiores divulgadores do Espiritismo no interior do Brasil.


Dados colhidos através de seu discípulo
E colaborador AUGUSTO BATISTA
DE SOUZA.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

HISTÓRIA

O município de Palmelo tem suas raízes diferenciadas da maioria dos municípios brasileiros que se formaram em torno de uma igreja católica e um coreto. Palmelo foi criado a partir de um centro espírita. Palmelo surgiu em 9 de fevereiro de 1929, em decorrência da fundação de um centro espírita denominado Luz da Verdade. O centro foi fundado por um grupo de 18 pessoas que se converteram ao espiritismo diante da cura, pela mediunidade espírita, de Dorcelino Damásio da Silva. Ele era portador da doença chamada fogo selvagem. Segundo a prefeitura, como a maioria dos membros da nova entidade residia na zona rural, a direção do centro espírita foi confiada a Josino Cândido Branquinho e seus irmãos Jonas, Gervásio e Gervásio Primo, que residiam no local. O terreno onde se ergueu a casa de oração foi doado por Dorcelino Damásio da Silva. A referida fazenda pertencia ao Barão de Palmela, guarda-mor do Imperador D. Pedro II. Em 1936 chegou à cidade Jerônimo Cândido Gomide, considerado um grande líder espiritual e político, que, juntamente com sua esposa, Francisca Borges Gomide, popularmente conhecida como D. Chiquinha, e filhos contribuíram para a projeção de Palmelo. O povoado cresceu rapidamente, devido ao grande número de pessoas que foram para lá em busca de tratamentos e curas de saúde. Em 13 de novembro de 1953, pela Lei Estadual nº 908, Palmelo foi elevado à categoria de município, desmembrando-se de Pires do Rio